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Ainda não há vacina para infecção

Desde 1981 a Anemia Infecciosa Eqüina está entre as doenças passíveis de aplicação das medidas previstas no Regulamento de Defesa Sanitária Animal, o que tornou obrigatório o sacrifício dos animais doentes. O sacrifício é necessário porque não existe vacina, tratamento ou cura para o mal. Há, porém, ações preventivas que podem ser adotadas pelos criadores.

Para transitar e participar, por exemplo, de vaquejadas, leilões e exposições os cavalos precisam estar comprovadamente livres da doença. Eventos desse tipo são, mesmo assim, considerados ambientes propícios ao contágio, diz José Vilar de Carvalho. ‘‘Por isso recomendamos aos criadores que participam de eventos que façam exames regularmente nos animais, evitem usar esporas, arreios e outros utensílios que provoquem sangramento em mais de um animal e que só comprem ou introduzam um animal no plantel tendo em mãos o diagnóstico negativo’’, aconselha o especialista.

Consultado pela reportagem, o presidente da Associação Norte-Riograndense dos Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ANQM), Adeguinal Campos Junior disse que esse foi o primeiro caso de que teve conhecimento envolvendo a raça, por isso não calcula os prejuízos enfrentados pelos criadores.

‘‘Mas é uma doença que precupa os criadores de qualquer raça e eqüino’’, disse ainda, lembrando que ter os ‘‘atestados negativos em mãos’’ é uma preocupação no meio. Hoje, mais de 1.500 cavalos puros da raça e mais de 1.200 mestiços são registrados no Rio Grande do Norte. O número de criadores ultrapassa 250. Desse total, entre 55 e 56 fazem parte da associação. Segundo Campos Junior, em leilão na Paraíba um animal puro chegou a ser vendido por R$ 500 mil. No RN, o valor mais alto recentemente apurado com uma venda foi R$ 140 mil.

Fonte : Diário de Natal

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